O seu cão tem competências sociais?

Estudo revela que a visualização do rosto do dono funciona como reforço social positivo para os cães. Conheça resultados intrigantes sobre o “melhor amigo do homem”.

Replicação de uma experiência de precognição em diversos laboratórios

O artigo Raising the value of research studies in psychological science by increasing the credibility of research reports: the transparent Psi project foi publicado na revista científica Royal Society Open Science no âmbito do projeto de investigação científica 122/16 - A fully transparent pre-registered replication study of precognitive detection of reinforcement using an expert consensus design, apoiado pela Fundação BIAL Foi conduzida uma replicação da experiência 1 de Daryl Bem sobre precognição em diversos laboratórios, em que era apresentado aos participantes duas cortinas no visor do computador e eles tinham de adivinhar onde se escondia uma imagem, cuja localização (à esquerda ou à direita) era determinada de forma aleatória pelo computador após a resposta do participante. A recolha de dados decorreu em 10 laboratórios de nove países diferentes, envolvendo 2115 participantes. Os participantes acertaram 49.89% das vezes, com uma probabilidade de acerto de 50%, não replicando os resultados obtidos por Bem, com uma percentagem de sucesso de 53.07%.

A estimulação do cerebelo melhora a memória episódica

No âmbito do projeto 495/14 - Episodic memory enhancement in aging: the role of cognitive training combined with (bilateral) tDCS in the medial-temporal cortex and cerebellum on episodic memory performance in the elderly, financiado pela Fundação BIAL, a equipa de investigação publicou o artigo The cerebellum is causally involved in episodic memory under aging na revista científica GeroScience. O estudo demonstrou que a estimulação não invasiva do cerebelo direito conduziu a melhorias no desempenho da memória episódica em idosos saudáveis, imediatamente após o programa de intervenção de 12 sessões, e decorridos 4 meses após a intervenção.

O sabor doce na obesidade

Albino J. Oliveira-Maia, investigador principal do projeto de investigação 176/10 - Dopaminergic regulation of dietary learning in humans and rodents, apoiado pela Fundação BIAL, publicou na revista científica Frontiers in Nutrition o artigo Enhanced sweet taste perception in obesity: Joint analysis of gustatory data from multiple studies. Comparando 246 pacientes com obesidade e 174 voluntários sem qualquer patologia relacionada com comportamento alimentar, a equipa de investigação observou que há uma maior sensibilidade na perceção do sabor doce na amostra de participantes com obesidade. Contudo, não foram encontradas diferenças para os sabores azedo, salgado ou amargo, sugerindo especificidade para o sabor doce, associado à recompensa alimentar.