Notícias

Science Stories

É a concretização da nossa missão. Desde a sua criação a Fundação BIAL já aprovou para financiamento 865 projetos, envolvendo mais de 1700 investigadores de 30 países. São três décadas de apoios a Projetos de Investigação Científica orientados para o estudo neurofisiológico e mental do ser humano, nas áreas da Psicofisiologia e da Parapsicologia.

Conheça as histórias por detrás da ciência.

Science Stories

QI e o nível socioeconómico podem interferir na fluência de leitura das crianças?

Investigadores descobriram que QI não interfere com a disfluência da leitura em crianças, ao contrário do nível socioeconómico.

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Roedores reconhecem melodias musicais como os humanos?

Estudo revela que ratos têm sensibilidade para rastrear padrões harmónicos e temporais na música e que sensibilidades podem ser partilhadas entre as espécies.

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Pessoas mais produtivas à noite mostram maior aquisição de medo, o que pode aumentar risco de desenvolver ansiedade

Investigadores usaram paradigma pavloviano de condicionamento do medo para estudar associação entre o cronotipo e as respostas de medo em humanos.

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Análise à audição dos recém-nascidos pode predizer desenvolvimento neurofisiológico aos 12 meses

Associação entre processamento auditivo e resultados do desenvolvimento em bebés pode ser crucial para deteção precoce de perturbações neurodesenvolvimentais.

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Futuros pais e mães experienciam a gravidez de forma diferente?

Estudo demonstrou que existem diferenças neuronais e psicológicas entre homens e mulheres durante a gravidez.

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Podemos autorregular o nosso cérebro através de treino?

Estudo sobre neurofeedback revela que os efeitos comportamentais obtidos parecem ser os mesmos quer seja dado feedback real ou falso ao participante.

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Quem tem melhor memória autobiográfica pode ser mais criativo?

Processos relevantes para o pensamento criativo não são potenciados em indivíduos com um desempenho altamente superior de memória autobiográfica.

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Mulheres mostram maior apetência para o multitasking?

Estudo com 167 participantes do Reino Unido concluiu que as mulheres acreditam ter maior propensão para o multitasking do que os homens.

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O que nos lembramos dos sonhos varia com a idade?

Estudo revela que não há diferenças relevantes entre a recordação dos sonhos em jovens adultos e em idosos.

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News

Como os submovimentos são coordenados?

No âmbito do projeto de investigação 246/20 - The hidden rhythm of interpersonal (sub-)movement coordination, apoiado pela Fundação BIAL, a equipa de investigação liderada Alice Tomassini estudou a coordenação de submovimentos a nível individual e diádico. Os participantes realizaram uma série de tarefas bimanuais em coordenação com um parceiro (tarefa diádica) ou sozinhos (tarefa individual) e, neste último caso, com ou sem feedback visual. Os dados, apresentados no artigo The microstructure of intra- and interpersonal coordination, publicado na revista científica Proceedings of the Royal Society B, demonstrou que existem estruturas coordenativas distintas ao nível dos submovimentos em função das propriedades do feedback. Especificamente, o tempo relativo dos submovimentos (entre parceiros/efetores) mudou da alternância para a simultaneidade e uma mistura de ambos quando a coordenação foi alcançada usando a visão (interpessoal), a propriocepção apenas (intrapessoal, sem feedback visual) ou todas as fontes de informação ( intrapessoal, com feedback visual), respetivamente.

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Pode o cérebro atuar como um filtro inibitório das capacidades psíquicas?

O modelo neurobiológico de Morris Freedman sugere que os lobos frontais do cérebro atuam como um filtro para inibir as capacidades psíquicas (ex.: telepatia, clarividência, precognição, interação mente-matéria, etc.) e implica que os humanos possam ter capacidades psíquicas inatas que são suprimidas por esse filtro. Para testar este modelo, a equipa do projeto de investigação 210/18 - Mind-matter Interactions and the Frontal Lobes of the Brain, apoiado pela Fundação BIAL, utilizou a estimulação magnética transcraniana repetitiva (EMTr) para induzir lesões cerebrais reversíveis na região frontal medial esquerda em participantes saudáveis. Os dados confirmaram a hipótese inicial, ou seja, participantes saudáveis com lesões reversíveis induzidas por EMTr afetando a região frontal média esquerda do cérebro mostraram efeitos superiores numa tarefa de interação mente-matéria em comparação com participantes saudáveis sem lesões induzidas por EMTr. Estes resultados apoiam a premissa de que o cérebro serve como um filtro para bloquear os efeitos psíquicos e podem ajudar a explicar porque é que estes efeitos são tão pequenos e difíceis de replicar em participantes saudáveis. Para saber mais sobre o estudo, leia o artigo Enhanced mind-matter interactions following rTMS induced frontal lobe inhibition, publicado na revista científica Cortex.

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Podem as sensações de contacto com um falecido ajudar no processo de luto?

Em todas as sociedades, é provável que 30 a 34% dos indivíduos experimentem pelo menos uma comunicação pós-morte (em inglês, after-death communication ou ADC) durante a sua vida. A ADC é definida como um fenômeno espontâneo no qual um indivíduo vivo tem a sensação de contacto direto com uma pessoa falecida. Uma ADC pode manifestar-se de diversas formas, tais como sentir a presença da pessoa falecida através do olfato, da visão, da audição ou até do toque; experiências simbólicas (tocar uma música no rádio, flores desabrochando fora da estação, etc.); experiências eletrónicas (receber um telefonema, um “gosto” no Facebook ou um e-mail do falecido, anomalias informáticas, etc.); visitas ou mensagens em sonhos. As ADCs ocorrem em diferentes culturas, raças, idade, estatuto socioeconómico, nível de escolaridade, género e crenças religiosas. No âmbito do projeto 169/20 - Investigation of the Phenomenology and Impact of Spontaneous and Direct After-Death Communications (ADCs), apoiado pela Fundação BIAL, a equipa de investigação explorou o impacto das ADCs no luto, envolvendo 70 indivíduos que vivenciaram ADCs com parceiros ou cônjuges falecidos. A maioria considerou as ADCs reconfortantes (81%) e úteis no seu luto (84%). Para 49% dos participantes, as ADCs pareceram facilitar a aceitação da perda e 42% confirmaram uma recuperação mais célere devido à ADC. As implicações destes resultados são discutidas no artigo Description and impact of encounters with deceased partners or spouses publicados na revista científica OMEGA - Journal of Death and Dying.

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Ordem dos Médicos e Fundação BIAL entregam 3ª edição do Prémio Maria de Sousa

A cerimónia de entrega da terceira edição do Prémio Maria de Sousa decorreu no dia 16 de novembro no Teatro Thalia, em Lisboa, e contou com a presença da Ministra da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Elvira Fortunato, a presidir à sessão, da Secretária de Estado da Promoção da Saúde, Margarida Tavares, e do Secretário de Estado do Ensino Superior, Pedro Teixeira. Os cinco vencedores, todos jovens investigadores em ciências da saúde, são Inês Alves (i3S, U.Porto), Nuno Dinis Alves (ICVS, U.Minho), Catarina Palma dos Reis (CHULC - Maternidade Dr. Alfredo da Costa, Lisboa), João Neto (i3S, U.Porto) e Sara Calafate (ICVS, U.Minho).

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Assinatura eletrofisiológica das cessações

O artigo Investigation of advanced mindfulness meditation “cessation” experiences using EEG spectral analysis in an intensively sampled case study publicado na revista científica Neuropsychologia examina a assinatura neural das “cessações” (ausência momentânea de consciência) durante a meditação mindfulness. O estudo, liderado por Matthew Sacchet e desenvolvido no âmbito do projeto de investigação 99/20 - Beyond "mindfulness" and toward a modern science of meditative mastery and spiritual transformation, apoiado pela Fundação BIAL, demonstrou que a diminuição da magnitude da potência na banda alfa do EEG iniciou-se 40 segundos antes das cessações e foram das mais baixas imediatamente após as cessações. A análise deste resultado à luz da região de interesse (ROI) revelou que a diminuição na banda alfa foi mais pronunciada nas regiões occipital e parietal do cérebro e que foi diminuindo linearmente durante toda a duração da pré-cessação.

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Quais são os preditores da aliança terapêutica?

No âmbito do projeto de investigação 178/12 - How collaboration in psychotherapy becomes therapeutic: a study of interactive and psychophysiological processes in good and poor outcome cases, apoiado pela Fundação BIAL, Eugénia Pereira e colaboradores publicaram o artigo Data mining techniques in psychotherapy: applications for studying therapeutic alliance na revista científica Scientific Reports. Aplicando técnicas de exploração de dados e de aprendizagem automática (AA), o estudo pretendia identificar os fatores que impactam significativamente a força da aliança terapêutica (AT) entre clientes e psicoterapeutas. Os resultados demonstraram que a frequência cardíaca (FC) do terapeuta estava associada de forma negativa com a AT do terapeuta. Por outro lado, a atividade eletrodérmica (EDA) emergiu como a característica biológica mais influente na previsão da AT no cliente, mas não no terapeuta. Assim, os resultados do algoritmo AA documentam a importância diferencial das variáveis fisiológicas no terapeuta e no cliente (FC e EDA, respetivamente), para a previsão da AT, sugerindo diferentes experiências para a díade durante as sessões de terapia e com diferentes mecanismos neurofisiológicos subjacentes.

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Cerimónia de entrega do Prémio Maria de Sousa 3ª edição - 2023

A cerimónia de entrega do Prémio Maria de Sousa 3ª edição – 2023 terá lugar no dia 16 de novembro de 2023, pelas 18:00, em Lisboa, e será realizada em formato híbrido.

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Luís Portela distinguido com Prémio Carreira Navegantes XXI da ACEPI 2023

O presidente da Fundação BIAL, Luís Portela, foi distinguido com o Prémio Carreira Navegantes XXI pelo seu trabalho na liderança da BIAL.

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Porque é que algumas pessoas têm mais paz de espírito do que outras?

A paz de espírito (PdE) é um aspeto do bem-estar caracterizado por serenidade e harmonia interna. Não é claro porque é que alguns indivíduos têm mais paz de espírito do que outros. Procurando responder a esta questão, Pilleriin Sikka avaliou participantes da Finlândia (Estudo 1, N = 417) e dos EUA (Estudo 2, N = 303) e observou que as pessoas com níveis mais elevados de PdE apresentam uma maior tendência para utilizar a reavaliação cognitiva (estratégia adaptativa de regulação emocional) e menor tendência para a supressão emocional (estratégia menos adaptativa de regulação emocional). Parece que a regulação emocional adaptativa pode explicar as diferenças individuais na PdE. O artigo Individual differences in peace of mind reflect adaptive emotion regulation, que reporta estes resultados, foi publicado na revista científica Personality and Individual Differences, no âmbito do projeto de investigação 295/20 - Peace of Mind and Emotion Regulation: Survey-Based, Behavioural, and Neuroscientific Investigations, apoiadas pela Fundação BIAL.

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Looking for collaboration

The quest of physiological markers for the experience of pain

Researcher: Elia Valentini - Department of Psychology & Centre for Brain Science, University of Essex Summary: The aim of this project is to improve measurement of the human experience of pain by investigating a combination of psychophysical and physiological responses during mild noxious stimulation. More specifically, we want to investigate how sensitive and specific to pain the brain oscillatory responses are. We use EEG as the main technique, but we are keen to collaborate with neuroscientists using fMRI, autonomic measures and brain stimulation as well as with computational neuroscientists. A clinical collaborator would also be very much welcome.

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EEG investigation of hypnosis and decision-making

Researcher: Rinaldo Livio Perri - University Niccolò Cusano Rome, Italy Summary: I work in the field of hypnosis and cognitive neuroscience. In particular, I adopt the event-related potentials (ERPs) to investigate the effect of the hypnotic suggestions on sensory processing and cognitive performance. I am an expert in decision-making and proactive brain processes before the stimulus administration (e.g., the perceptual, prefrontal and premotor readiness during the expectancy stage). I could help colleagues to properly analyze the ERP signal in the pre-stimulus stage of processing. Also, I would be happy to share my EEG data for re-analyzing them in the frequency domain (e.g., wavelet or coherence analysis in the hypnosis research). Feel free to contact me for any question! More information on my papers: https://scholar.google.it/citations?user=-8e_V64AAAAJ&hl=it Possible collaborations: neuroscientist with experience in the EEG frequency analysis Email: perri.rinaldo@gmail.com

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Transparent Psi Project - looking for collaborators

Summary: We are running a fully transparent, expert consensus-base multilab replication of Bem’s (2011) experiment 1. The project features state of the art methods to maximize transparency and study integrity. The study involves a computerized experiment taking about 20 minutes per session. Group testing is possible in a computer lab, no specialized equipment needed. Labs are expected to recruit at least 100 participants. Participants will be exposed to images with explicit erotic/sexual content in the experiment. No financial compensation is required for the participants. Data collection is expected to take place in the 2020 fall semester. Every material is provided for ethics/IRB submissions and data collection in English (translation of materials might be necessary by the collaborators). The study is pre-registered and the manuscript is accepted in principle for publication in the journal Royal Society Open Science. All collaborators who meet the minimum sample size criterion will get authorship on this paper reporting the results of the replication study. More information in the preprint: https://psyarxiv.com/uwk7y/ Indicate interest in the collaboration via the following form: https://tinyurl.com/tpp-labs With any question contact the lead investigator: Dr. Zoltan Kekecs, kekecs.zoltan@gmail.com

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Cognitive control and learning

Researcher: Ignacio Obeso, Ph.D. / CINAC - HM Puerta del Sur Summary: The aim of our projects is to understand the behavioral and neural mechanisms used to learn how humans establish adaptive behaviour in changing contexts. More specifically, we want to decipher how stopping abilities are initially learned and later executed under automatic control. We use task-related fMRI, brain stimulation and clinical models to test our predictions in laboratory settings as well as online home-based paradigms. Possible collaborations: computational scientist Email contact: i.obesomartin@gmail.com https://iobesomartin.wixsite.com/cognitivecontrol

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