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Robôs têm de ser parecidos com humanos para confiarmos neles?

Investigação avaliou o nível de confiança dos humanos em robôs durante uma tarefa colaborativa, em função de estes terem ou não olhos.

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O que têm em comum as experiências de quase morte e as experiências psicadélicas?

Investigadores analisaram as semelhanças e diferenças entre uma experiência de quase morte e uma experiência induzida por uma droga psicadélica.

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O que mais interfere na nossa memória de curto prazo?

Investigadores realizaram experiências para explorar os efeitos da mudança na sequência da estimulação vibro-tátil na memória de curto prazo.

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Diferenças interindividuais na extinção do medo

No âmbito do projeto de investigação 85/18 - Role of NT3/TrkC in the regulation of fear, apoiado pela Fundação BIAL, Mónica Santos e colaboradores, com recurso a um modelo comportamental de extinção do medo, avaliaram ratinhos que extinguiram com sucesso o medo e aqueles que falharam. As diferenças interindividuais na capacidade de extinguir o medo têm um duplo resultado: primeiro na definição da vulnerabilidade para desenvolver ansiedade e perturbações relacionadas com o medo, e segundo, na determinação da eficácia da terapia de exposição para pacientes com estas perturbações. Efetivamente, os mecanismos de extinção do medo que estão na base das terapias de exposição estão frequentemente comprometidos em pacientes com perturbações relacionadas com o medo. A formação de memórias de medo e a sua extinção depende de eventos de plasticidade sináptica que ocorrem nos microcircuitos de medo e extinção da amígdala. Com recurso ao modelo referido, a equipa identificou o papel crucial do sistema NT3-TrkC na extinção do medo através da modulação da composição NMDAR da amígdala e da plasticidade sináptica. Este estudo valida a via TrkC como um potencial alvo terapêutico para indivíduos com doenças relacionadas com o medo, e revela que a combinação de terapias de exposição com fármacos que potenciam a plasticidade sináptica pode representar uma forma mais eficaz e duradoura para o tratamento de perturbações de ansiedade. Mais informações disponíveis no artigo The amygdala NT3-TrkC pathway underlies inter-individual differences in fear extinction and related synaptic plasticity publicado na revista científica Molecular Psychiatry.

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O papel da oxitocina (OT) na cognição humana

No âmbito do projeto de investigação 292/16 - Oxytocin: On the psychophysiology of trust and cooperation, apoiado pela Fundação BIAL, a equipa de investigação coordenada por Diana Prata conduziu um estudo duplo cego, com dois grupos: placebo e experimental (administração intranasal controlada de oxitocina), ambos avaliados com recurso ao EEG, com o objetivo de testar se a OT intranasal afeta o tempo de processamento neural de atribuição de saliência a estímulos sociais (expressando medo) e estímulos não sociais (frutas), tornados relevantes através da probabilidade de reforço monetário. Os principais destaques do estudo foram: a OT intranasal afetou os potenciais evocados por eventos (em inglês: event-related potentials, ERPs) iniciais, independentemente do contexto social (temeroso) ou contexto de recompensa; O papel da OT na atribuição inicial de saliência aos estímulos de medo pode ser independente da parte social/recompensadora; apoio parcial do modelo trifásico de OT, que postula que a OT aumenta de atribuição de saliência a um estímulo numa fase inicial, independentemente do seu caracter social (ou não). Para saber mais, consulte o artigo Oxytocin modulates neural activity during early perceptual salience attribution publicado na revista científica Psychoneuroendocrinology.

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A perceção do movimento visual

As interações diárias com o contexto exigem uma estimativa correta das velocidades de movimento do próprio e do objeto. A perceção da velocidade de movimento do objeto é essencial para abordá-lo ou evitá-lo adequadamente. Em muitas circunstâncias, a perceção do movimento do objeto é complexificada pelo movimento próprio concomitante. Um dos principais desafios para o sistema visual é determinar a fonte do movimento que gera o padrão de fluxo: movimento do próprio, movimento do objeto ou a sua combinação. Neste enquadramento, a equipa de investigação liderada por Valentina Sulpizio teve como objetivo estabelecer (1) a sensibilidade de várias regiões corticais relacionadas com o movimento (regiões de automovimento) a diferentes condições de movimento induzidas visualmente, incluindo deslocamentos do próprio e de objetos e uma combinação destes; e (2) se a atividade dessas regiões foi afetada pela velocidade do movimento do próprio e do objeto, fornecendo assim uma nova visão sobre seu papel na discriminação entre diferentes velocidades de movimento do próprio e do objeto. Um perfil diferenciado emergiu entre as regiões de automovimento (área visual do sulco cingulado, área do sulco cingulado posterior, córtex insular posterior [CIP], V6+, V3A, IPSmot/VIP e MT+). Todas as regiões de automovimento (exceto a área CIP) responderam a todas as combinações possíveis de movimento do próprio e do objeto e foram ainda moduladas pela velocidade de movimento do próprio. Curiosamente, apenas MT+, V6+ e V3A foram ainda modulados pelas velocidades de movimento do objeto, refletindo assim seu possível papel na discriminação entre velocidades distintas de movimento do próprio e do objeto. Estes resultados são detalhados no artigo Neural sensitivity to translational self- and object-motion velocities publicado na revista científica Human Brain Mapping, no âmbito do projeto 24/20 - World-relative object motion: How the brain detects object motion while we are moving, apoiado pela Fundação BIAL.

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