Futuros pais e mães experienciam a gravidez de forma diferente?
Estudo demonstrou que existem diferenças neuronais e psicológicas entre homens e mulheres durante a gravidez.
Podemos autorregular o nosso cérebro através de treino?
Estudo sobre neurofeedback revela que os efeitos comportamentais obtidos parecem ser os mesmos quer seja dado feedback real ou falso ao participante.
Quem tem melhor memória autobiográfica pode ser mais criativo?
Processos relevantes para o pensamento criativo não são potenciados em indivíduos com um desempenho altamente superior de memória autobiográfica.
O que causa interferência na memória de curto prazo?
O que causa interferência na memória de curto prazo? Procurando responder a esta questão, John E. Marsh, investigador principal do projeto de investigação 201/20 - The Control of Attentional Diversion: A Psychophysiological Approach, apoiado pela Fundação BIAL, conduziu três experiências que exploraram os efeitos da mudança na sequência da estimulação vibro-tátil na memória de curto prazo.
Atividade neural na discriminação tátil da distância
Miguel Pais-Vieira, investigador principal do projeto de investigação 95/16 - Reward modulation of tactile stimulus processing, apoiado pela Fundação BIAL, publicou o artigo Neurophysiological correlates of tactile width discrimination in humans na revista científica Frontiers in Human Neuroscience. A equipa de investigação visou descrever as mudanças gerais que ocorrem na atividade neural durante períodos de discriminação tátil da distância e de resposta motora, bem como identificar mudanças relevantes na atividade neural para o desempenho da tarefa a nível intra e inter-sujeitos. A discriminação tátil da distância foi associada a mudanças na atividade neural e conetividade envolvendo elétrodos das redes fronto-temporo-parieto-occipital, principalmente na frequência das bandas teta, alfa e beta. Redes assimétricas de elétrodos foram associadas ao desempenho na tarefa de discriminação tátil da distância a nível intra e inter-sujeitos.
Estados de transe e de divagação mental: diferenças cerebrais
No âmbito do projeto 72/16 - A physiological examination of full-trance channeling, apoiado pela Fundação BIAL, Helané Wahbeh avaliou as diferenças no cérebro entre os estados de transe e de divagação mental, em treze participantes que conseguiam entrar em estado de transe quando desejavam. Os resultados indicaram aumento das bandas de frequência delta e teta na região frontal e aumento da gama na região centro-parietal durante o estado de divagação mental, enquanto no estado de transe se registou aumento das bandas de frequência beta e gama na região frontal. Não foram observadas diferenças na banda alfa, nem na conectividade. No entanto, verificou-se uma relação entre a avaliação subjetiva da profundidade do estado de transe e a conectividade. Quanto mais profundo o transe menor a conectividade em todo o cérebro em todas as bandas de frequência. Para saber mais sobre este estudo, pode ler o capítulo do livro Evaluating brain spectral and connectivity differences between silent mind-wandering and trance states publicado em Progress in Brain Research.
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