Estudos sobre alegadas memórias de vidas passadas
Sabia que a maioria dos estudos sobre alegadas memórias de vidas passadas foram realizados sobretudo em países da Ásia?
Empatia em casais
Compreender o funcionamento adaptado dos casais é algo crucial dadas as consequências nefastas da violência conjugal.
Vai escolher o de sempre ou arriscar?
Escolhemos sempre o mesmo caminho de regresso a casa, mas um dia decidimos arriscar um percurso alternativo. O que nos leva a tomar esta decisão?
Será possível adivinhar quem está a ligar?
Algumas pessoas afirmam adivinhar quem está a ligar ao ouvir uma chamada telefónica, sem usar quaisquer meios convencionais de obtenção de informação. Alguns destes casos estão, sem dúvida, relacionados com uma combinação de coincidência, memória seletiva, expectativa e antecipação inconsciente, em função do padrão temporal de chamadas telefónicas com determinadas pessoas. No entanto, será que estes palpites advêm de um processo de transferência de informação, comummente designado de telepatia? Para estudar esta possibilidade, Helané Wahbeh, investigadora principal do projeto de investigação 108/20 - A telephone telepathy study: Does genetic relatedness influence psychic abilities?, apoiado pela Fundação BIAL, realizou um estudo transversal que envolvia grupos de três participantes (tríades) que tentavam adivinhar quem estava a ligar em 12 chamadas; em seis o servidor web escolheu aleatoriamente o emissor antes do palpite do recetor (telepático/pré-selecionado), e noutras seis o emissor foi selecionado após o palpite do recetor (precognitivo/pós-selecionado). O acerto foi significativamente acima do esperado por mero acaso para os ensaios telepáticos/pré-selecionados, mas não para os ensaios precognitivos/pós-selecionados. Para mais informações consulte o artigo Who's calling? Evaluating the accuracy of guessing who is on the phone, publicado na revista científica Explore.
O que lembramos de um filme?
Matteo Frisoni, investigador principal do projeto de investigação 384/20 - Schema-based temporal memory in parietal cortex (SCHETEMP), apoiado pela Fundação BIAL, avaliou com que grau dois grupos de participantes de jovem adultos (20-30 anos) e meia-idade (40–55 anos) recordam, passado uma semana, informação verbal detalhada (ou seja, diálogos), bem como informações semânticas e elementos espácio-temporais (isto é, “o quê”, “onde” e “quando”) de filmes. Os resultados indicam que a deterioração da memória ao longo de uma semana afeta principalmente a dimensão verbal auditiva de eventos complexos, tanto em termos de precisão da memória como de confiança, enquanto as informações sobre “o quê” (objetos/personagens), “onde” (espacial) e “quando” (temporais) parecem estar mais bem preservadas. Além disso, os jovens adultos são mais precisos e confiantes do que os participantes de meia-idade. Para saber mais, leia o artigo “Long-term memory for movie details: selective decay for verbal information at one week” publicado na revista científica Memory.
Livro de Atas da 13ª edição do Simpósio da Fundação BIAL já está disponível
Acaba de ser publicado o Livro de Atas do 13º Simpósio "Aquém e Além do Cérebro", uma compilação das intervenções dos palestrantes, que contém também os abstracts de alguns dos trabalhos de investigação financiados pela Fundação BIAL, apresentados neste encontro em sessões de posters e em comunicações orais.
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