Conferência 30 ANOS +
Entrega Prémio Maria de Sousa 2024


Aula Magna da Reitoria da Universidade de Lisboa
9 de outubro, 17:00
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Notícias

Investigadores da psi são mais parecidos com os leigos crentes ou com os céticos?

Estudo revela que os investigadores que estudam as capacidades psíquicas diferem dos indivíduos leigos crentes nessas capacidades, mas não dos céticos no que diz respeito ao pensamento ativamente aberto.

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Poderá o comportamento não-verbal do prestador de cuidados de saúde modular os relatos de dor e os efeitos placebo?

Os efeitos de comportamentos não-verbais de prestadores de cuidados de saúde nos relatos de dor e efeitos placebo podem ser diferentes entre homens e mulheres.

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Em que medida os limites do nosso corpo parecem desaparecer durante a meditação de atenção focada?

Investigação revela que uma sessão de meditação de atenção focada de 15 minutos permitiu esbater a fronteira entre o eu e o ambiente.

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Notícias

O que pode explicar as diferenças subjetivas na experiência de meditação?

No âmbito do projeto de investigação 92/18 - Attending mindfully: A psychophysiology study of sensory processing in meditators, apoiado pela Fundação BIAL, Veena Kumari e colegas examinaram o efeito da prática regular de meditação nos paradigmas de modulação da resposta com sobressalto, especificamente na habituação e na inibição por pré-pulso (PPI), comparando os grupos de meditadores (n = 32) e não meditadores (n = 36). Não encontraram diferenças significativas, em média, entre meditadores e não meditadores na habituação ou na PPI, mas os meditadores que relataram ser capazes de entrar facilmente num estado em que a consciência de si mesmos e dos outros/ambiente é percebida como uma só, sem separação (consciência não-dual), durante a prática de meditação, apresentaram maior PPI, em relação àqueles que não conseguiram. Estes resultados sugerem que as características diferenciais do processamento sensorial dos meditadores podem explicar as diferenças subjetivas na experiência de meditação. Mais informações estão disponíveis no artigo Non-dual awareness and sensory processing in meditators: Insights from startle reflex modulation publicado na revista científica Consciousness and Cognition.

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Fundação BIAL traz a Portugal António Damásio para conferência “Sobre a Fisiologia da Mente”

Para assinalar os seus 30 anos, a Fundação BIAL traz a Portugal António Damásio e Hanna Damásio, para uma conferência que vai ter lugar no dia 9 de outubro em Lisboa.

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Será que os investigadores psi e os céticos pensam de forma semelhante?

Fenómenos psi, como perceção extrassensorial e sobrevivência após a morte física, que não são explicados por processos cognitivos, neurais ou fisiológicos conhecidos, têm gerado interesse e curiosidade, mas também controvérsia. Os estilos cognitivos relacionados com a avaliação da evidência e a obtenção de conclusões são relevantes para a natureza controversa da psi, pois fornecem uma visão mais aprofundada de como diferentes grupos abordam os fenómenos psi. A equipa de investigação, liderada por Marieta Pehlivanova, comparou os estilos cognitivos, especificamente o pensamento mente ativamente aberto (em inglês Actively Open-minded Thinking - AOT) e a necessidade de resposta (em inglês Need for Closure - NFC), de 144 participantes divididos em quatro grupos: investigadores académicos de psi, indivíduos leigos que acreditam em psi, académicos que são céticos em relação à psi e leigos que são céticos. Por um lado, observaram que os investigadores académicos de psi demonstraram elevados níveis de AOT, semelhantes aos dos académicos e dos leigos céticos, e que o grupo psi leigo tinha níveis mais baixos de AOT do que os outros grupos. Por outro lado, não foram encontradas diferenças significativas na NFC entre os grupos, e os investigadores académicos de psi exibiram elevados níveis de crença psi comparáveis aos dos leigos crentes. Estes resultados sugerem que, apesar de sua grande crença nos fenómenos psi, os investigadores psi têm necessidade de certeza e de recolher evidências para suportar o raciocínio, tal como os céticos. Este estudo foi desenvolvido no âmbito do projeto de investigação 212/20 - Comparing cognitive styles among parapsychology researchers, psi-believers, and skeptics, apoiado pela Fundação BIAL, e publicado na revista científica Frontiers in Psychology, no artigo Cognitive styles and psi: psi researchers are more similar to skeptics than to lay believers.

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